Kit 2 livros - Carlos Nougué

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Descrição Geral

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DO PAPA HERÉTICO E OUTROS OPÚSCULOS

As Edições Santo Tomás apresentam o livro Do Papa Herético e outros opúsculos, segunda obra do consagrado tomista brasileiro Carlos Nougué que temos a honra de publicar. 

O livro consta de 15 opúsculos divididos entre as seguintes seções: A Ordem das Disciplinas; Lógica; As Artes do Belo; Metafísica; Teologia Sagrada; e vinculados pelo fato de serem estritamente tomistas, ou seja, segundo o espírito e a letra da doutrina de Santo Tomás de Aquino. E, embora os quinze opúsculos sejam todos importantes tanto quanto o assunto como quanto a seu aprofundamento, destaca-se, por sua atualidade e urgência, o que dá título ao livro: “Do papa herético”, que constitui cerca de ¼ do volume.

Com efeito, lê-se no proêmio do opúsculo: “O chamado magistério conciliar, e em especial o de Francisco, impõe a muitos de nós um grave dilema. E, de fato, têm-se-lhe dado duas respostas gerais. A primeira resposta, intencionando ater-se à promessa de Cristo de que as portas do inferno não prevaleceriam (cf. Mat. 16, 18), termina por calar-se diante dos desvios da fé em que incorre o magistério conciliar, ou até por segui-los, sendo embora ambas as coisas inconvenientes. A segunda – que busca em geral seguir a Tradição – reage, resiste, opõe-se a tal magistério, mas de dois modos principais e muito diferentes. O primeiro modo é o do sedevacantismo, que considera que o sujeito em que a autoridade magisterial reside de modo mais pleno – o papa – já não o é por herético, e ao considerá-lo põe implicitamente (ainda que involuntariamente) que acabou a própria Igreja. Mas ao segundo, prudentíssimo, o iniciado por Dom Marcel Lefebvre, deram-se duas fundamentações teológicas principais: a primeira é a doutrina das “duas Igrejas” – a nosso ver, insatisfatória –, enquanto a segunda é a que se acha na obra do Padre Álvaro Calderón A Candeia Debaixo do Alqueire – a cujas conclusões aderimos inteiramente.

Não se espere deste opúsculo, todavia, o que ele não dará: nem uma opinião quanto ao modo com que se deve resistir ao magistério conciliar, nem uma declaração formal de que os papas conciliares são heréticos. Este opúsculo, em verdade, nem sequer tem por sujeito o magistério conciliar, senão que o trata tão só na medida em que seus atos sirvam, segundo indução, a nosso intento: mostrar que, se um papa se desvia da fé ou, o que é o mesmo, incorre de algum modo em heresia, nem por isso perde ipso facto a jurisdição, contrariamente ao que dizem os sedevacantistas, fundados, segundo eles, na Bula Cum ex apostalatus officio (1559), do Papa Paulo IV, ou nas investigações de São Roberto Bellarmino acerca deste sujeito, ou em considerações de outros teólogos. E, se empreendemos este opúsculo e temos nele tal intento, não é senão porque, sem discrepar embora nem minimamente do dito pelo Padre Álvaro Calderón em sua resposta ao sedevacantismo, nesta, segundo nos parece, não se dá resposta mais cabal à questão de se um papa pode incorrer em heresia enquanto papa. Tentamos dá-la aqui, portanto, em forma de quaestio disputata e em três artigos, nos quais se indaga:

  • antes de tudo, se é possível faltar à Igreja a autoridade humana suprema;
  • depois, se um papa pode incorrer em heresia;
  • por fim, se um papa a fide devius perde ipso facto a jurisdição ou se pode ser julgado”.

 

DA ARTE DO BELO


     O homem é um animal de contemplação, de ação e de produção. Das obras que produz, umas são para uso ou benefício do corpo – são as artes chamadas servis –, enquanto outras são para uso ou benefício de seu espírito – são as artes ditas liberais. Entre estas, há aquelas que, mediante o belo, visam a fazer o homem propender ao bom e ao verdadeiro, e, mediante o horrendo, visam a fazê-lo afastar-se do mau e do falso: são as Artes do Belo, ou seja, a Literatura, o Teatro, o Cinema, a Música, a Dança (= Balé), a Pintura, a Escultura e, por certo ângulo, a Arquitetura.

     É inegável a importância das Artes do Belo para a constituição de uma sã personalidade e para a formação da civilização. Vemos o Gênesis referir a invenção da arte da cítara e da flauta. Vemos as epopeias homéricas contribuir para a educação ético-política de gerações na Grécia antiga. Vemos a arte de Virgílio servir de alicerce para o Império Romano. Vemos os templos cristãos ser como “museus” de todas as artes em ordem à salvação das almas. Mas também vemos Platão, Aristóteles, Agostinho, Boécio, Tomás de Aquino estudá-las filosoficamente, com o que fundam uma ciência que se pode chamar poética e que se subordina à Lógica, à Política, à Teologia Sagrada.

     Mas a perversão das Artes do Belo tampouco deixa de estar presente ao longo da história, e vemo-la particularmente presente nos momentos de decadência civilizacional ou de revolução. Pode dar-se ou mediante o uso das melhores técnicas artísticas para um fim indevido – fazer propender ao mau e ao falso – ou mediante a feiura pura e simples. Ambas as coisas já se vêm dando, no Ocidente, desde há alguns séculos, mas a partir do início do século XX as Artes do Belo foram como que ocupadas por um feio que se quer vender como belo. É o que o historiador italiano da filosofia Giovanni Reale chama tão propriamente “a diluição das formas”: a cacofonia sonora quer passar-se por música; angulosas contorções corpóreas, por dança; rabiscos ou olhos postos nos pés, por pintura; o esdrúxulo arquitetônico, por templos; e assim sucessivamente.

     Insista-se, porém: assim como as Artes do Belo são fundamentais para a formação da personalidade e da civilização, assim também suas perversões são a base para sua destruição. Acrescente-se que tais perversões não raro, especialmente a partir do século XX, se acompanham de doutrinas que as querem justificar, e ter-se-á uma das razões do atual estado de coisas no mundo. Para agravar o quadro, ademais, temos que até filósofos tomistas acabam por contribuir para essa situação dramática ao aderir à doutrina segundo a qual as Artes do Belo não têm por fim último senão fazer obras belas. Mas também a joalheria ou a costura podem produzir obras belas, e nem por isso se dizem Artes do Belo, além de que negar que o fim último destas artes seja fazer propender ao bom e ao verdadeiro é negar o dito pelos maiores filósofos de todos os tempos e pelos mesmos maiores artistas de todos os tempos.

     As Artes do Belo ou são produtoras de formas mimético-significantes e belas cujo fim último é o dito acima, ou simplesmente não o são: porque, se o são, são virtudes, e, se não o são, são vícios, e nenhum vício pode constituir propriamente arte alguma.

     O livro Da Arte do Belo é um livro de ciência poética que retoma, aprofundando-a grandemente, a doutrina de Aristóteles e de Tomás de Aquino, sem deixar de levar em conta, porém, a de Platão, a de Agostinho, a de Boécio, e ainda a de filósofos modernos, como a neokantiana Susanne Langer. Nele, mostra-se o que são as Artes do Belo, suas propriedades, seus fins; o que é o belo e se é objetivo; por que e em que se distinguem as diversas formas ou espécies destas artes; e ainda que é possível aprender a apreciá-las quando efetivamente o são, e a evitá-las quando por qualquer motivo não o são.

     Da Arte do Belo é mais um marco do projeto de Carlos Nougué de tratar em livro todo o implicado no antigo Trivium – aperfeiçoando-o e atualizando-o como devido – que não tenha sido tratado assim por Tomás de Aquino. O primeiro foi a Suma Gramatical da Língua Portuguesa; o segundo é este, Das Artes do Belo; os seguintes serão a Suma Retórica, a Suma DialéticaO Tratado dos Universais e Da Figura do Silogismo.

     Assista ao documentário As Artes do Belo, de Viviane Princival e Jean Wichinoski, com argumento e participação de Carlos Nougué.  O filme, baseado no livro Da Arte do Belo, ficará disponível gratuitamente para todos, na Internet. Os episódios podem ser vistos no canal Carlos Nougué Tomismo no Youtube.

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