Da Arte do Belo

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Descrição Geral

2ª EDIÇÃO ATUALIZADA

     O homem é um animal de contemplação, de ação e de produção. Das obras que produz, umas são para uso ou benefício do corpo – são as artes chamadas servis –, enquanto outras são para uso ou benefício de seu espírito – são as artes ditas liberais. Entre estas, há aquelas que, mediante o belo, visam a fazer o homem propender ao bom e ao verdadeiro, e, mediante o horrendo, visam a fazê-lo afastar-se do mau e do falso: são as Artes do Belo, ou seja, a Literatura, o Teatro, o Cinema, a Música, a Dança (= Balé), a Pintura, a Escultura e, por certo ângulo, a Arquitetura – as quais constituem, portanto, um gênero: a Arte do Belo.

     É inegável a importância da Arte do Belo para a constituição de uma sã personalidade e para a formação da civilização. Vemos o Gênesis referir a invenção da arte da cítara e da flauta. Vemos as epopeias homéricas contribuir para a educação ético-política de gerações na Grécia antiga. Vemos a arte de Virgílio servir de alicerce para o Império Romano. Vemos os templos cristãos ser como “museus” de todas as artes em ordem à salvação das almas. Mas também vemos Platão, Aristóteles, Agostinho, Boécio, Tomás de Aquino estudá-la filosoficamente. Mas terão fundado eles uma ciência prática, a ciência genérica da Arte do Belo, que se subordine à Lógica, à Política, à Teologia Sagrada? Cremos que não, razão por que lançamos este livro – Da Arte do Belo – de estabelecimento da referida ciência, para o que, no entanto, partimos dos princípios da doutrina daqueles mesmos gigantes da filosofia e da teologia.

     Mas a perversão da Arte do Belo tampouco deixa de estar presente ao longo da história, e vemo-la particularmente presente nos momentos de decadência civilizacional ou de revolução. Pode dar-se ou mediante o uso das melhores técnicas artísticas para um fim indevido – fazer propender ao mau e ao falso – ou mediante a feiura pura e simples. Ambas as coisas já se vêm dando, no Ocidente, desde há alguns séculos, mas a partir do início do século XX a Arte do Belo foi como que ocupada por um feio que se quer vender como belo. É o que o historiador italiano da filosofia Giovanni Reale chama tão propriamente “a diluição das formas”: a cacofonia sonora quer passar-se por música; angulosas contorções corpóreas, por dança; rabiscos ou olhos postos nos pés, por pintura; o esdrúxulo arquitetônico, por templos; e assim sucessivamente.

     Insista-se, porém: assim como a Arte do Belo é fundamental para a formação da personalidade e da civilização, assim também suas perversões são a base para sua destruição. Acrescente-se que tais perversões não raro, especialmente a partir do século XX, se acompanham de doutrinas que as querem justificar, e ter-se-á uma das razões do atual estado de coisas no mundo. Para agravar o quadro, ademais, temos que até filósofos tomistas acabam por contribuir para essa situação dramática ao aderir à doutrina segundo a qual a Arte do Belo não tem por fim último senão fazer obras belas. Mas também a joalheria ou a costura podem produzir obras belas, e nem por isso se dizem da Arte do Belo, além de que negar que o fim último desta arte seja fazer propender ao bom e ao verdadeiro é negar o dito pelos maiores filósofos de todos os tempos e pelos mesmos maiores artistas de todos os tempos.

     A Arte do Belo ou é produtora de formas mimético-significantes e belas cujo fim último é o dito acima, ou simplesmente não o é: porque, se o é, é virtude, e, se não o é, é vício, e nenhum vício pode constituir propriamente arte alguma.

     Insista-se, portanto: o livro Da Arte do Belo é um livro de ciência genérica prática que retoma, aprofundando-a grandemente, a doutrina de Aristóteles e de Tomás de Aquino, sem deixar de levar em conta, porém, a de Platão, a de Agostinho, a de Boécio, e ainda a de filósofos modernos, como a neokantiana Susanne Langer. Nele, mostra-se o que é a Arte do Belo, suas propriedades, seus fins; o que é o belo e se é objetivo; por que e em que se distinguem as diversas formas ou espécies desta arte; e ainda que é possível aprender a apreciá-la quando efetivamente o é, e a evitá-la quando por qualquer motivo não o é.

     Da Arte do Belo é mais um marco do projeto de Carlos Nougué de plasmar em livro um tomismo vital e real. O primeiro foi a Suma Gramatical da Língua Portuguesa; o quarto é este, Da Arte do Belo; o sexto será, proximamente, o Comentário ao Apocalipse.

     Assista ao documentário As Artes do Belo, de Viviane Princival e Jean Wichinoski, com argumento e participação de Carlos Nougué. O filme, baseado no livro Da Arte do Belo, está disponível gratuitamente para todos, na Internet. Seus oito episódios podem ser vistos no canal Carlos Nougué Tomismo, no Youtube.

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596 páginas (35 delas são coloridas)
Costurado e colado


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